Educação, Avaliação Qualitativa e Inovação II
Cipriano Carlos Luckesi
"[…]
o
educador poderá ter a sensação (feeling) de que seus
estudantes não aprenderam o suficiente de certo conteúdo. Ele só
terá base segura para sua afirmação, caso proceda a uma
investigação consistente sobre o que está ocorrendo.
O
mesmo se dá com os gestores da área educacional ou de outras áreas.
Eles podem ter intuições, mas, sem pesquisas cuidadosas, suas
impressões avaliativas podem simplesmente ter por sustentação uma
“opinião pessoal”, que tem sua significância, mas é
insuficiente para uma certeza consistente.
A
avaliação intuitiva, que tem sua fonte no feeling, não dispensa,
de forma alguma, a avaliação cuidadosa com base em dados obtidos
mediante rigorosos recursos metodológicos" (LUCKESI, 2012, p. 19).
"A
base da avaliação do sucesso em educação, seja ela em sala de
aula ou na instituição ou em larga escala, é a
aprendizagem, à medida que esta revela a eficiência ou o fracasso
da instituição. Outras variáveis devem ser levadas em conta nas
práticas avaliativas em educação, porém a aprendizagem está na
base de todas elas, devido ser o resultado final que se espera e se
deseja em toda atividade educativa. A avaliação da aprendizagem, em
si, exige olhares mais abrangentes para sua compreensão, todavia ela
é a base de todas. A instituição e o sistema educacional planejam
e executam ações para que os educandos aprendam e se desenvolvam,
tornando-se cidadãos dignos e profissionais competentes" (LUCKESI,
2012, p. 24).
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