A formação dos professores para
incluir as TIC no processo de ensino-aprendizagem deve contemplar a exploração
pedagógica dos recursos da Internet que possibilitam:
1 – Recursos de Comunicação/Discussão
– e-mail, Fóruns, Salas de Discussão, MSN, Skype, Redes Sociais.
2 – Recursos de divulgação de
trabalhos escolares – Blogs, Sites, Redes Sociais
3 – Pesquisar em fontes diversificadas
– saber pesquisar e orientar os trabalhos de pesquisa dos alunos (como exemplo
citamos as WebQuest).
4 – Utilização de Ambientes Virtuais
de Ensino Aprendizagem – na formação do professor e para desenvolver atividades
com seus alunos.
5 – Desenvolvimento de Trabalhos
Colaborativos – Ambientes Wike, Blog, Redes Sociais, Google Docs.
6 – Espaços para disponibilizar
produções em Mídias Diversas: arquivos de áudio, vídeos, imagens, textos,
apresentações.
7 – Acessar, Visualizar e Baixar Objetos de
Aprendizagem – AO - disponíveis em repositórios.
Com o avanço das TIC
houve uma aceleração no desenvolvimento de materiais didáticos, fazendo uso do
som, cor e movimento, propiciando uma maior interatividade com os usuários. Os
objetos produzidos, também chamados Objetos de Aprendizagem, podem ser utilizados
pelos professores, sendo facilmente configuráveis e adaptados para suas
necessidades particulares (SCOLARI, BERNARDI e CORDENONSI, 2011).
Mas, o que são Objetos de
Aprendizagem? Vamos conferir o conceito de Objetos de Aprendizagem de vários
autores:
Wiley, (2000): OA é qualquer recurso digital que possa ser
reutilizado e ajude na aprendizagem.
Audino e Nascimento (2010, p. 13), objetos
de aprendizagem "são recursos digitais dinâmicos, interativos e
reutilizáveis em diferentes ambientes de aprendizagem elaborados a partir de
uma base tecnológica".
Tarouco, Fabre e Tamusiunas (2003, p. 2) definem objetos de aprendizagem “como qualquer recurso, suplementar ao processo de aprendizagem, que pode ser reusado para apoiar a aprendizagem. O termo objeto educacional (learning object) geralmente aplica-se a materiais educacionais projetados e construídos em pequenos conjuntos com vistas a maximizar as situações de aprendizagem onde o recurso pode ser utilizado”.
O Institute of Electrical
and Electronics Engineers (2002), conceitua OA como “qualquer entidade, digital ou não digital, que pode ser utilizada,
reutilizada ou referenciada durante a aprendizagem, apoiada pela tecnologia.”
Reis (2010)
denomina os AO de OEA – Objetos de Ensino-Aprendizagem: são unidades auto
consistentes de pequena extensão e fácil manipulação, passíveis de combinação
com outros objetos educacionais ou qualquer outra mídia digital (vídeos,
imagens, áudios, textos, gráficos, tabelas, tutoriais, aplicações, mapas, jogos
educacionais, animações, infográficos, páginas web) por meio da hiperligação.
Além disso, um OEA pode ter usos variados, seu conteúdo pode ser alterado ou
reagregado, e ainda ter sua interface e seu layout modificado para ser adaptado
a outros módulos ou cursos.
Atualmente as denominações são muitas:
Recursos Educacionais Digitais, Recursos Educacionais Hipermidiáticos, Recursos
Educacionais Multimídia.
Características
dos Objetos de Aprendizagem
Wiley (2000):
a) reusabilidade: devido ao fato que um OA
pretende cumprir um objetivo específico, ele poderá ser utilizado por diversos
educadores, inúmeras vezes e em diferentes ambientes de aprendizagem;
b) interoperabilidade: o OA deve possuir uma
estrutura baseada em linguagem de programação XLM, que garanta sua utilização
em plataformas com diferentes ambientes de programação. A interoperabilidade é
habilidade de operar através de uma variedade de hardware (componentes
físicos de um sistema), sistemas operacionais e browsers,
intercâmbio efetivo entre diferentes sistemas;
c) adaptabilidade: deve ser adaptável a
qualquer ambiente de ensino;
d) acessibilidade (recuperabilidade): um objeto de aprendizagem
deve ser de fácil acesso para os alunos, ou seja, OA acessível facilmente via
Internet para ser usado em diversos locais;
e) durabilidade: possibilidade de
continuar a ser usado, independente da mudança de tecnologia. Para isso os OA
devem estar em um Repositório que permita, a todo o momento, incorporar novos
conteúdos e/ou modificações aos existentes. Desta forma um objeto deve evitar a
obsolescência;
f) interatividade: requer que o estudante
interaja com o conteúdo de alguma forma, podendo ver, ouvir ou responder algo.
Tecnologias interativas, como
multimídia, possuem grande potencial para aplicações na área educacional,
oportunizando mudanças em relação a situações de aprendizagem. Neste contexto,
objetos de aprendizagem se apresentam como um meio facilitador da aprendizagem,
para assim auxiliar os professores no em suas atividades pedagógicas, tanto em
sala de aula, como além dela (SCOLARI, BERNARDI e CORDENONSI, 2011, p. 3)
Onde Encontrar?
RIVED
Portal do Professor
Banco Internacional de Objetos Educacionais
Duda Library
Conexão Linguagem
Laboratório Didático Virtual - USP
UNIJUI - Fábrica virtual Banco Internacional de Objetos de Ensino e Aprendizagem
Proativa
Diversos
Para Saber Mais sobre OA
Referências
Bibliográficas
AUDINO, D.
F.; NASCIMENTO, R. S.; Objetos de Aprendizagem – diálogos entre
conceitos e
uma nova proposição aplicada à educação. Revista Contemporânea de Educação, 128 – 148,
vol. 5, n. 10 , jul/dez 2010. Disponível em:
Acesso: 06 set. 2012
REIS, S.C. Do discurso à prática: textualização de
pesquisas sobre ensino de inglês mediado por computador, Tese de Doutorado,
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, 2010.
SCOLARI, Angélica Taschetto; BERNARDI,
Giliane; CORDENONSI, Andre Zanki. O Desenvolvimento do Raciocínio Lógico
através de Objetos de Aprendizagem.
In RENOTE: Revista Novas Tecnologias da Educação, Porto
Alegre, v. 10 n. 1, Julho 2012. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo10/artigos/4eGiliane.pdf
Acesso em: 31 ago. 2012
SILVA, Maria da Graça Moreira da. Novas Aprendizagens. In:
Congresso Internacional de Educação a Distância, 11, 7-10 set. 2004. Disponível
em http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/146-TC-D2.htm. Acessado em 21
de fevereiro de 2006.
TAROUCO,
Liane Margarida Rocenbach; FABRE, Marie-Christine Julie Mascarenhas;
TAMUSIUNAS, Fabrício Raupp. Reusabilidade de objetos educacionais. RENOTE:
Revista Novas Tecnologias da Educação, Porto Alegre, v. 1 n. 1, fev. 2003.
Disponível em: http://www.nuted.ufrgs.br/oficinas/criacao/marie_reusabilidade.pdf
Acesso: 09 set.
2012
WILEY, David. A.. Connecting learning objects to instructional
design theory: A definition, a metaphor, and a taxonomy. The Instructional
Use of Learning Objects: Online Version., 2000 Disponível em
http://reusability.org/read/chapters/wiley.doc
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